Antônio Parreiras nasceu em Niterói, a 20 de Janeiro de 1860 e
faleceu a 17 de Outubro de 1937. Durante a sua vida, Antônio Parreiras
foi pintor, ilustrador, escritor, desenhista e professor. Antônio Parreiras foi
casado com Quirina Ramalho.
Seu percurso académico
se iniciou na Academia Imperial de Belas-Artes (1882), mas cedo
abandonou o ensino (1884) para frequentar o curso livre de pintura do professor alemão Georg Grimm. Com a viagem
de seu mestre para o interior do Brasil, continuou os seus estudos de forma
autodidata em 1885 e foi se aproximando das tendências modernistas. Mais tarde, em 1888, foi
aperfeiçoar a sua técnica em Itália, na Accademia
di Belle Arti di Venezia.
As obras de @Antônio
Parreiras retratam um país rural, no qual caipiras e
trabalhadores agrários assumem o papel de protagonistas.
Sua vida como artista profissional inicia-se
com uma série de excursões e exposições, até a sua primeira viagem de estudos
para a Europa, em 1888. Dois anos depois, de volta ao Brasil, Parreiras realiza
várias exposições, ensina na Escola Nacional de Belas Artes, cria a Escola ao Ar Livre, em Niterói,
a exemplo da Escola da Boa Viagem, anteriormente liderada por Grimm.
A partir de 1906, Parreiras realiza, por
encomenda dos estados brasileiros, numerosas pinturas com temas históricos,
como:
“A Conquista do Amazonas”,
“Proclamação da República de Piratini”,
“Fundação da Cidade de São Paulo”
“Fundação de Niterói”.
Antônio Parreiras estimulou os seus alunos a compreender o paisagismo como uma pintura realizada exclusivamente ao ar livre, contrariando o método formal.
Prêmios recebidos
- Medalha de Ouro (Exposição do Centenário da Independência, em 1918)
- lha de Honra (Exposição do Centenário da Independência, e, 1918)
- Grande Medalha (Exposição do Centenário da Independência, em 1922)
- Medalha de Ouro (Exposição Universal de Barcelona, Espanha, em 1929)
António Parreiras viajou para a Europa com frequência,
durante a sua vida e manteve Ateliê em Paris, França.
Antônio Parreiras ocupou-se, ainda de cenas
históricas, ao criar pinturas hoje icônicas como “A Prisão de Tiradentes”, de 1914, e “Os Mártires” , de 1927.
"Os Mártires" - Antônio Parreiras |
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